05 outubro 2006

Sonhos e rebeldias... e outras coisas por contar!

Porque não? Ir para um lado, ir para o outro, que importa? Faz-se uma coisa, faz-se outra, não se é mais feliz por isso! Por isso desta vez decidi romper as (minhas próprias) regras e fazer aquilo que não estava planeado. Só para experimentar o sabor do inesperado, que no fundo acaba por ser o inevitável...
Em vez da esquerda, vou para a direita. Ui, sinto-me uma rebelde! Desconheço é a minha causa, mas suponho que seja boa, para me levar a fazer isto...
Olho para o céu, a lua cheia, brilhante como mithril (ahah, esta não apanham todos!), enquadrada por uma noite escura, escura, daquelas que são contadas em histórias de bruxas e afins, com uma ou outra nuvem esfarrapada, a pincelar descuidadamente o negro céu de cinzento.
Sigo o meu caminho. Já sinto o cheiro do mar, sei-o revoltado só de o farejar, é o que dá muitos anos de praia de dia e mais uns quantos de praia de noite. Chego ao areal que tantas recordações me traz, sento-me e enterro os pés na areia gelada. É estupidamente reconfortante estar aqui... Inspiro fundo e o sal enche-me os pulmões. Dá-me vontade de me atirar lá para dentro, deixar-me levar, fundir-me eternamente com quem desde que me lembro me criou.
Deito-me e desta vez não me preocupo com a areia tão difícil de tirar do meu cabelo. Pelo contrário, rebolo-me pela praia e por fim deixo-me ficar deitada de costas, a olhar as estrelas e a cheirar o mar. Assim adormeço... e sonho com o que há de vir!

Amanhã voltamos ao mesmo de sempre. E desta vez pergunto-me:

Porque não?

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