16 setembro 2006

Com a Felicidade ali ao virar da esquina...

Sinto que devo este post a muita gente. Ou talvez só a mim mesma...
A verdade é que muitos dos meus assíduos leitores (poucos mas bons... obrigada assíduos leitores! =P) me vieram perguntar se eu estava bem, porque, ao que parece, os meus posts têm sido muito depressivos ultimamente (ou, como diria a Fifi, parece que estou "à espera da morte" LOL). Outros não disseram nada, mas sei que a opinião que algumas pessoas têm do que estou a viver ou a sentir neste momento está completamente afastada da realidade, e em parte devido ao que tenho escrito aqui. Pois bem, fica o esclarecimento:

Sou, assumidamente e sem qualquer tipo de dúvidas, feliz. Por mais coisas que se estejam a passar neste momento na minha vida, ou por mais "dúvidas existenciais" que tenha (faz parte da adolescência, não é o que estão sempre a dizer?) sou mesmo, mesmo feliz.
Às vezes pode parecer que me estou a queixar da vida que tenho e do que sou, mas garanto-vos que não é o caso. Claro que é normal que às vezes certas coisas nos pareçam um bocado descontroladas ou confusas e que certos desabafos saiam, mas digo-vos: não trocava a vida que tenho por nada neste mundo.
E sabem porquê? Porque só eu tenho o controlo dela, e só eu posso fazer dela algo melhor.
É esse o desafio: pegar na vida que temos, nas oportunidades que nos dão, e usá-la para fazer o que acharmos melhor. E, mais importante ainda: conseguir dar sempre a volta por cima, aconteça o que acontecer. Usar o que nos acontece de mau na vida para aprender alguma coisa com isso.

Eu sinto-me afortunada: tenho muito mais do que a maior parte das pessoas. Tenho uma família espantosa, tenho amigos incríveis, tenho uma casa óptima, acesso à tecnologia, oportunidades de estudo... Tenho 1001 coisas às quais nem sempre damos o devido valor. E sinto que tenho de aproveitar isso ao máximo! É meu dever aproveitar isso...

Sim, nós queixamo-nos demais. Queixamo-nos porque não temos mota para ir ter com os nossos amigos. Queixamo-nos porque não temos dinheiro para ir ao cinema. Queixamo-nos porque não nos apetece estudar. Mas esquecemo-nos que temos amigos com quer ir ter. E que, se não temos dinheiro para ir ao cinema, ao menos temos dinheiro para comer, coisa que muita gente não se pode dar ao luxo de dizer! E se não temos paciência para estudar, devíamos, porque temos a oportunidade (que muitos não têm) de ir à escola e de tirar um curso, para sermos independentes, ganharmos dinheiro e sermos livres!

E, para esclarecer de uma vez por todas: não acho que a religião seja essencial na vida de uma pessoa. Ou seja, na minha é... Eu tenho fé em Deus. Mas o que acho realmente importante é que as pessoas tenham fé em si mesmas, e que consigam ser felizes. Não me interessa o que lhe chamam: Deus, Alá, Buda, Destino, Sorte... O que interessa é que as pessoas consigam ultrapassar os obstáculos que encontram na vida, e aprendam a viver da melhor maneira possível.


Eu sou feliz simplesmente porque estou viva. Aprendi a dar valor a isso... Para mim, basta-me aquelas pequenas coisas da vida (ai, que cliché!) que toda a gente tem mas que poucos saboreiam para me fazer sorrir. Há tanto por descobrir, tanto por viver... Há tanto que tenho e tão pouco que aproveito! Por isso, é andar para a frente e sorrir a quem passa. Quem sabe, talvez faça a diferença...
Já dizia o outro: "Trata de ser feliz com o que tens, vive a vida intensamente, lutando conseguirás!"


Longe de querer dar sermões de vida a alguém, só vos quero fazer perceber as simples razões pelas quais sou feliz, e fazer-vos entender que, se abrirem um bocado os olhos ao mundo que vos rodeia, não é assim tão difícil de perceber que também vocês têm condições para ser felizes, se realmente o quiserem...

Assim seja!

8
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