Bom dia!
pintura num muro das Caldas da Rainha
(é de louvar o esforço que o staff da produção fotográfica - ou seja, eu, o Picci e a Matilde - teve de fazer para aguentar o cheiro a urina que emanava do beco onde estava pintada a maravilhosa obra de arte...)
Piada musical
Vi esta no Jay Leno no outro dia e não resisti:
Vão três notas a entrar num bar: o Dó, o Mi bemol e o Sol.
Dirigem-se ao bar e pedem 3 vodkas, ao que o barman lhes responde:
"Saiam daqui! Não servimos menores...!"
A apara
No afia a apara descansava, linda, direita, como uma apara de um lápis de um artista que se orgulha de ter saído de 1 lápis que desenhava as coisas mais belas do mundo. Era verdade, para bem dizer. O lápis (o dono do) desenhava coisas muito belas. Por isso a apara tinha uma certa razão para tal orgulho.
Como se soubesse que estava morta, não mais ligada ao lápis maravilha, mas ainda orgulhosa e sem querer aceitar a sua sorte, de que já não tem nada a ver, já não faz desenhos maravilhosos. E a seguir a ela, muitos outras viriam...
Mas ela, aquela apara, estava ali, incapaz de ser tocada pelo desgosto, estava-lhe indiferente!
Irritou-me vê-la ali tão bela, impune, dentro do afia verde que de certeza faria seu território.
‘Esta era uma apara “cor-de-rosa”, daquelas que mesmo estando mortas não aceitam a realidade, e querem à mesma os seus criados e não querem sujar as unhas’, pensei eu, e pareceu-me até que a apara tinha as mesmas feições que o lápis.
Apeteceu-me esmagá-la, talvez por inveja, não sei, mas ela estava a provocar-me, com toda aquela beleza e orgulho despropositado.
(As aparas não costumam afectar-me, não vá o leitor achar que sou doida, mas aquela estava mesmo a merecer.)
Bem, abri o afia e pressionei o meu dedo indicador contra a apara orgulhosa. Fechei de novo o afia, pousei-o e olhei para a apara, por acaso da mesma perspectiva de quando olhava para ela segundos antes de a calar. Vi desta vez uma borboleta esmagada, na poeira ainda por assentar de uma tempestade no deserto.
Não era uma visão muito agradável (nem esta descrição o é), fazia-me sentir uma assassina compulsiva, maldosa e corroída pelo ciúme. Por isso, e talvez também por cobardia, levantei-me, peguei no afia e deitei a apara outrora feliz no lixo.
Cobarde.
[Foto de Caitriona]
Mus&Caldas'2006
Uma semana de trabalho árduo... mas muito, muito gratificante!!
HÁ CEPO!!!! À CARACÓIS!!!! SOM CARALH*!!! Terrível... ;)
De louvar o esforço que o "senhor professor" António José Carrilho (vulgo TÓ ZÉ MAN!!) fez para manter a Orquestra unida e os grupos de música de câmara inteiros e a todo o gás (apesar de o ter feito à custa de muitas pessoas... tipo EU!! =P)
Obviamente (e apesar do facto de não ter sido feito para dirigir...) correu tudo lindamente=)
Um muito obrigada a todas as pessoas que fizeram desta semana uma semana super produtiva, animada, bem disposta, e com qualidade!
Um especial agradecimento às seguintes pessoas:
Picci e Matilde, por sermos quem somos!
Tó Zé, por puxares por nós (mim) e não desistires, mesmo quando tudo parece perdido... (ok, esqueçam os Brandeburgueses! LOL)
Gonçalo Freire e toda a "equipa" das flautas de bisel, por nos acolherem tão bem=P
Zé Gomes (maninho!!), obrigada por tomares conta de mim... e pelo resto!
Mariana e David, obrigada por terem dado (ainda mais) brilho ao magnífico Piazzola!
Joana Rocha, és um amor!
Liliana, foste uma óptima anfitrã ;)
Pedro Santos, obrigada por tudo mesmo...
Rui Rodrigues, és genial! =)
ah... e obrigada às pessoas que nos aplaudiram... (ja agora!) Valeu mesmo, mesmo a pena=)
para mais informações sobre o curso, ou para ver as fotos tiradas pela Marine, vão a:
http://www.conservatoriocr.comPS - Aproveito para recomendar a Feira Medieval de Óbidos (da qual tenho muita pena não ter fotos...) Este ano já acabou, mas para o ano há mais!
hello there
bem vindos ao meu novo blog!
este vai ser um blog em que eu vou traduzir tudo aquilo que penso da vida, em perspectivas talvez um pouco bizarras para quem não me conhece bem e não está habituado a seguir a linha do meu pensamento...
(inês, acho que vais ser a única pessoa para quem este blog não vai ser novidade...LOL)
adeusinho, até uma próxima!
(na Gulbenkian, a levar com o sol na cara...)
No afia a apara descansava, linda, direita, como uma apara de um lápis de um artista que se orgulha de ter saído de 1 lápis que desenhava as coisas mais belas do mundo. Era verdade, para bem dizer. O lápis (o dono do) desenhava coisas muito belas. Por isso a apara tinha uma certa razão para tal orgulho.